quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Terapias hormonais de substituição


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Na menopausa é frequentemente associada a uma degradação da qualidade de vida da mulher devido aos sintomas que podem surgir em sequência das alterações hormonais. Nesta fase da vida, os riscos aumentam a nível de doenças cardiovasculares, ósseas e psíquicas. Nesta nova fase da sua vida, as mulheres devem ser aconselhadas sobre a terapêutica ideal que, habitualmente, é a terapêutica hormonal de substituição (THS). Esta consiste na reposição das hormonas que os ovários deixaram de produzir, nomeadamente, estrogénios e progesterona. A THS não «cura» a menopausa, até porque esta é um processo normal do envelhecimento, mas retarda-o, reduz ou suprime muitos dos sintomas e traz benefícios a longo prazo, como a prevenção da osteoporose e das doenças cardiovasculares.

Riscos:

O principal risco que a terapêutica comporta é o cancro da mama, cancro do ovário, endométrio, mas, de acordo com vários especialistas, esta é uma questão relativa, sendo o risco menor porque, a maior causa de morte na mulher ainda são as doenças cardiovasculares, depois dos 50 anos. Então, regra geral, a THS pode constituir indicação para qualquer mulher na menopausa.

Benefícios:

Os tratamentos hormonais substitutivos (THS), tomados por cerca de 20 milhões de mulheres em todo o mundo para combater os efeitos da menopausa; Os benefícios estão igualmente associados à prevenção do risco de vários tipos de cancro, das doenças cardiovasculares e da osteoporose;

Eficácia:

A Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPG) garantiu que a eficácia e segurança do tratamento hormonal de substituição na menopausa é bastante elevada, apesar de estudos recentes associarem a um maior risco de cancro da mama.

Curiosidades:

Em 2003, um estudo britânico concluiu que as mulheres submetidas a tratamentos com hormonas de substituição tinham um risco 22 vezes superior de vir a ter cancro da mama do que as que eram tratadas com estrogénios e progesterona. Estas últimas, por sua vez, corriam um maior risco do que as mulheres tratadas apenas com estrogénios. Na Suécia, o cancro do ovário é diagnosticado em cerca de um por cento das mulheres com idade compreendida entre os 50 e os 75 anos, independentemente da utilização de terapia hormonal.

Reflexão pessoal:

Após a realização deste trabalho proposto penso que as terapias hormonais de substituição são bastante eficazes na prevenção de várias doenças na mulher na fase da menopausa, mas por outro lado, aumenta o risco do aparecimento de outras doenças como cancro da mama do ovário, etc. por isso que na minha opinião quando quiser começar a praticas estas terapias deve-se aconselhar com médico ou ginecologista, para ter conhecimento dos riscos que eventualmente pode correr.
Finalmente na minha opinião acho sinceramente que as mulheres com idades próximas da menopausa deviam encarar isso não como uma doença mas sim como uma fase na sua vida e ter a noção dos riscos que correm.

Fontes:

http://www.mni.pt/destaques/?cod=2041&MNI=b3b7006fbf63b57d6bb032fd9f9a000c

http://saude.sapo.pt/artigos/?id=752389

http://dn.sapo.pt/2005/08/01/sociedade/risco_cancerigeno_terapia_hormonal.html

http://mulher.sapo.pt/articles/bem_estar_e_nutricao/terapias/742786.html

http://www.medicosdeportugal.iol.pt/action/2/cnt_id/757/

http://www.mni.pt/destaques/?MNI=b3b7006fbf63b57d6bb032fd9f9a000c&cod=4386

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